Notícia triste que acaba de chegar em nossa redação sobre a morte do sertaniense José Etelvino Lins de Albuquerque, pai do ex prefeito Guga Lins e do vereador Junhão Lins.
“Zé Etelvino” como era conhecido, morreu na cidade do Recife onde estava internado com 90 anos de idade.
Em conversa com o seu filho, o vereador Junhão, este informou ao site que o seu sepultamento será em Sertânia nesta terça-feira, dia 21.
Segundo o vereador Junhão, o corpo do seu pai sera velado na câmara de vereadores do município e o cortejo fúnebre sairá que para o cemitério local as 16 horas.
Sertânia se entristece com essa grande perda, perda de um homem de bem que orgulha a história de todos os sertanienses.
“Zé Etelvino” deixa esposa e cinco filhos.
Descanse em paz José Etelvino!
A seguir temos um texto extraído de uma das redes sociais do professor de história, João Lúcio.
Algumas pessoas estão voltadas para sua cidade, seu lugar com tanto carinho, amor e afetividade que sua história de vida acaba se confundindo com a história da cidade, da sua gente. Compreende sua cidade de forma íntima, aconchegante e familiar, tornando-a um espaço de lembranças e saudades. Seu Zé Etelvino foi um desses, um “Baraúna”. Professor de Física e Biologia do Ginásio Olavo Bilac, foi diretor de 1963 a 1967.
Como diretor construiu a primeira Quadra Poliesportiva da escola, “Quadra Manoel Afonso” (homenagem a seu irmão falecido em 1965). Mas, para mim, o legado mais importante para Sertânia foi fazer do Ginásio Olavo Bilac uma ESCOLA PÚBLICA. Pois é, o Ginásio Olavo Bilac não era pública na sua fundação. Enquanto Diretor, José Etelvino na tentativa de tornar o Ginásio e Escola Normal Olavo Bilac mais eficiente, instrumento de desenvolvimento e integração parta Sertânia, travou a luta da encampação (tomada posse pelo poder público).
Com ajuda de Marco Maciel, conseguiu que o governo tomasse posse do Ginásio Olavo Bilac, que em 1967, passando a se chamar Colégio Estadual Olavo Bilac (eterno CEOB), na gestão do então Governador Paulo Guerra. Esse ato custou o seu posto de Diretor da Escola, pois era fiscal fazendário do governo de Pernambuco e não podia acumular as duas funções (Diretor e Fiscal), optou por continuar nos quadros fazendários e, com muito carinho e cuidado indicou o saudoso Padre Christiano para sucedê-lo.
Muito obrigado Seu Zé (como chamávamos) por fazer do Olavo Bilac uma escola para o povo de Sertânia.
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